sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sentido da vida

No livro tempo de esperas o padre Fábio de Melo destaca (apud BERGSON, Henri, 2011, p. 43), “O ser humano precisa de um motivo para ir adiante.” Na existência terrena as pessoas passam por diversas fases, mas o falecimento de entes queridos, a separação entre casais e a perda do emprego, são desencadeadores de depressão e angústia. Mas o ser humano deve buscar novos sentidos para sua vida terrena, a partir das perdas. Muitos se refugiam na fé, no trabalho, nos estudos ou mesmo na ajuda aos seus semelhantes, em projetos sociais. No entanto essa busca deve orientar o ser humano, para maior crescimento espiritual e emocional.
O padre Fábio de Melo também cita (apud GASSET, Ortega Y, 2011, p. 29), um filósofo espanhol que dizia: “Eu sou eu e minhas circunstâncias.” A questão da solidariedade humana relaciona-se também com esse pensamento que demonstra que ao nascermos estamos sujeitos a vivenciar todo tipo de problema e alegria aqui na terra, mas devemos viver um para o outro nessa existência tão curta e conturbada. O ser humano egoísta vive em um mundo ilusório, pois ninguém vive sem a ajuda do outro, nem o homem mais rico e poderoso do mundo.
A necessidade do outro em nossa existência, é uma maneira de enxergar o mundo com mais simplicidade e buscar o “sentido da vida”, nos momentos mais simples. O ser humano vive em busca de uma felicidade futurista e em perdas do passado, e essas inquietações vedam os seus olhos para os momentos felizes do presente.  Mesmo que o ser humano vivencie uma situação limite, deve buscar refúgio em novas perspectivas de vida, fazendo projetos.  A esperança surge de novas alternativas na vivência cotidiana de cada ser humano.
Referência bibliográfica:
MELO, Fábio de. Tempo de esperas: o itinerário de um florescer humano. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2011.
Professora de Sociologia e Metodologia na Faculdade de Direito do Centro de Estudos Superiores Aprendiz em Barbacena-MG, professora de Filosofia e coordenadora do Garra Vestibulares em Dores de Campos - MG e diretora da Escola Municipal Randolfo Teixeira em Dores de Campos – MG.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O barqueiro e o filósofo

     Certa vez um filósofo entrou num barco para atravessar um rio. O percurso era longo e, para quebrar a monotonia, o filósofo começou a fazer suas complicadas perguntas ao humilde barqueiro:
 - Você sabe qual a relação entre o tempo e o espaço?
 - Não sei, respondeu o barqueiro.
 - Então você perdeu mais da metade da vida, disse o filósofo.
O barqueiro abaixou a cabeça e ficou quieto.
 - Você já leu algo sobre o idealismo de Hegel?
 - Não li, respondeu o barqueiro.
 - Então perdeu mais 10 anos de sua vida, disse o filósofo.
O barqueiro continuou de cabeça baixa.
 - Você conhece a relatividade de Einstein?
 - Não conheço, respondeu o barqueiro.
 - Então você perdeu mais de 20 anos de sua vida, disse o filósofo.
Nessa altura o rude barqueiro vê um furo no barco e a água entrando e enchendo o barco. Teve um instante de inspiração e perguntou ao filósofo?
 - O senhor sabe nadar?
 - Não sei, respondeu o filósofo.
 - E o senhor crê na vida eterna?
 - Não! Creio somente na ciência.
 - Então o senhor perdeu a vida toda, no tempo e na eternidade: o barco vai afundar!

domingo, 21 de agosto de 2011

A fé e o cotidiano humano


A história da humanidade é marcada pela religiosidade humana em todas as épocas. Na idade antiga o paganismo era muito comum entre os povos mais diversos. No entanto os mesmos manifestavam sua fé através de rituais, que são usados atualmente como: as procissões, as imagens, etc. Desde a antiguidade as pessoas sentiam necessidade de acreditar em algo superior, devido a vários fatores: as doenças, a morte e os problemas recorrentes do cotidiano. Esses fatores demonstram a fragilidade humana e a necessidade de recorrer a uma força espiritual e vários profetas surgiram nessa época para fortalecer a fé humana. Algumas pessoas se tornaram seguidores dos mesmos, formando grupos de fiéis devotos.
A vinda de Jesus Cristo na terra veio fortalecer a fé de muitos judeus e contemporâneos desse profeta. Mas Jesus e seus seguidores foram perseguidos, até que com a queda do Império Romano, o catolicismo se fortaleceu. E na Idade Média a igreja católica tornou-se um referencial político e econômico, mas desvirtuou-se do pensamento cristão de solidariedade e humildade pregado por Jesus. No entanto com a reforma protestante realizada por Martinho Lutero, a igreja católica reformulou seus conceitos com a instauração da contra-reforma, resgatando os preceitos católicos instituídos por Jesus Cristo. A fé dos fiéis é restaurada e novos adeptos surgem para professarem a fé católica.
Atualmente existem milhares de igrejas em todo o mundo e todas são mantidas através da fé dos fiéis. No século XXI a maioria das pessoas frequenta os mais diversos templos para rezarem e meditarem preceitos religiosos. Mesmo em uma época em que a tecnologia e a ciência estão em ascensão, o ser humano necessita de um alento espiritual, para que não pereça nessa existência terrena tão conturbada.  O tempo da evolução, mas também da depressão. Milhares de pessoas sofrem dessa doença, considerada o mal do século por estudiosos do mundo inteiro. E as mesmas recorrem às religiões em busca de consolo.
Enfim a fé ainda é um alento para os que sofrem em todas as partes do mundo. Na cidade de Aparecida do Norte, nota-se que ainda existem muitas pessoas devotas no Brasil, e que as mesmas crêem no poder dos milagres. Mesmo com a existência de uma comercialização intensa naquela cidade, o que mais destaca é a fé dos romeiros, em sua maioria pessoas simples e devotas.  A basílica é um templo onde se respira a intensidade de uma crença em Deus e em Nossa Senhora Aparecida, expressada das mais diversas formas. Mas a presença do altíssimo encontra-se em qualquer lugar onde existe amor, solidariedade e justiça.
O ser humano em sua finitude e fragilidade, necessita de uma força espiritual em seu cotidiano.”
Abraço a todos os leitores!
Contato: sirlenealiane@yahoo.com.br (Professora de Filosofia, Sociologia e Metodologia)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A Bíblia e o Celular

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular? E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa? E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia? E se voltássemos pra apanhá-la  quando a esquecemos em casa, no trabalho...? E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos? E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela? E se a déssemos de presente às crianças? E se a usássemos quando viajamos? E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Mais uma coisa: Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela "pega" em qualquer lugar. Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim. E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida. Quem se liga na Bíblia se liga em Deus!
                                               
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O poder e o dinheiro nas relações humanas

A história humana é marcada pelas lutas pela obtenção do poder e do dinheiro. Desde a antiguidade o ser humano tem a sede do poder e trava guerras para obtê-lo. No antigo testamento da bíblia, várias batalhas são travadas para a dominação de territórios e do ouro. Várias pessoas eram mortas em batalhas e presas como escravos, para garantirem a posse das terras dos ganhadores. Os povos da antiguidade lutavam com armas toscas, mas eram implacáveis com os seus inimigos. A história de guerras do Oriente Médio é resultado da disputa de terras entre os palestinos e os judeus, desde essa época remota até hoje. Milhares de pessoas já morreram em nome dessa disputa sangrenta no decorrer da história.
Na antiguidade, vários profetas surgiram com propostas de redenção para os povos. Mas os poderosos continuaram suas batalhas em nome do poder e do ouro, matando todos que atravessavam seu caminho. Vários profetas foram mortos e decapitados em nome do poder. No decorrer da história, o ser humano continuou sua busca pelo poder e pelo dinheiro. O Império Romano com o seu poderio invadiu muitas terras em busca do poder e do ouro e constituiu-se como um território imenso, até que foi destruído, pois na história da humanidade todos os impérios caíram no decorrer da história. Atualmente os Estados Unidos da América, está passando por uma situação de decadência econômica e política, e é considerada uma grande potência mundial.
Ao descrever as lutas pelo poder ao longo da história, o filósofo Maquiavel não poderia deixar de ser citado, pois o mesmo afirmava: “Os fins justificam os meios”. Desde fins da Idade Média, ele já ressaltava que para obter o poder, o príncipe poderia usar todas as artimanhas. Ele veio embasar a história de disputas pelo poder, no decorrer da história. Assim o nome Maquiavel, começou a ser usado na cotidianidade para expressar a pessoa que tenta obter privilégios, sem escrúpulos. O ser humano muitas vezes usa de artimanhas inimagináveis para obter o dinheiro e o poder em suas vivências. A traição é uma das maiores armas usadas pelos ambiciosos, pois quando um ser humano trai o outro, a guerra fica mais fácil de ser vencida. E algumas pessoas são falsas e ardilosas, para conseguirem seus mais diversos objetivos.
Atualmente observamos várias pessoas matarem em nome do dinheiro e do poder. Muitas matam e roubam por pouco, algumas em nome de um grande poderio. Existe um ditado popular que ressalta: “Se você quer conhecer uma pessoa, dê poder e dinheiro a ela”. Muitas pessoas ao tomarem o poder destituem de todos os seus princípios e valores positivos, e humilham os seus subordinados, roubam, destroem vidas humanas nas mais diversas formas. Muitos poderosos se esquecem de sua finitude e despreza o outro, como se realmente ele fosse maior do que o mesmo. A ilusão do poder e do dinheiro, leva ao esquecimento da pequenez humana, diante da morte. Muitas guerras e mortes poderiam ser evitadas se o ser humano fosse consciente de sua condição precária diante do poder que emana de Deus.
Um abraço a todos os leitores dessa coluna!
Contato:  sirlenealiane@yahoo.com.br (Professora de Filosofia, Sociologia e Metodologia)

domingo, 12 de junho de 2011

A questão da “Inclusão” – Parte I

  Na atualidade a palavra inclusão é citada em todos os âmbitos da sociedade, mas algumas pessoas não compreendem o que significa realmente a inclusão na teoria e na prática. A idéia de incluir existe, porque existe a exclusão dos considerados diferentes na sociedade. Segundo a bíblia e a constituição todos somos iguais em direitos e deveres, mas estes princípios nem sempre se aplicam à realidade cotidiana.
  A discriminação é demonstrada por atos de violência e brutalidade, praticados por jovens de classe média de algumas cidades do Brasil. Em muitas situações o preconceito existe de maneira clara, mas em outras é velado, isto é, fica escondido sob as máscaras da compreensão e aceitação do diferente. Em alguns casos, a própria família discrimina o “diferente”, expondo-o a situações vexatórias. Assim, a própria família aliada reforça o preconceito existente desde os tempos mais remotos da história da humanidade. No entanto muitas conquistas já foram alcançadas no Brasil, como as cotas para negros, que são uma medida aplicada em momentos de crise, mas necessária para equiparar as desigualdades.
  A questão da inclusão e suas conquistas têm permeado também os âmbitos escolares, pois atualmente todas as crianças têm direito de estudar na escola regular, pois segundo a lei todos tem o direito de conviver e socializar no mesmo ambiente. Sendo assim, as escolas têm recebido alunos com as mais diversas deficiências, e os mesmos têm que adaptar-se aos novos tempos. No entanto, em muitas situações, as escolas não têm o apoio técnico necessário para atender as crianças e suas diferenças. Gostaria de ressaltar que é fundamental a inserção de todas as crianças e adolescentes nas escolas, mas observando realmente suas diferenças e necessidades, pois são realmente pessoas especiais. Algumas crianças realmente precisam freqüentar uma instituição especial devido suas necessidades fisiológicas e emocionais por algum tempo ou dependendo da deficiência por um período indeterminado.
  As pessoas consideradas especiais devem realmente ser atendidas com carinho pela família e por profissionais qualificados. No entanto, a inclusão pode acontecer na vida de cada um de nós devido a um acidente cotidiano ou mesmo automotivo, doenças ocorridas ao longo da vida, gravidez. Sendo assim, a inclusão deve ser social, pois ocasionalmente as pessoas necessitam de um ambiente social mais acessível como: ônibus, banheiros, praças, passeios, igrejas, prédios públicos. Esses ambientes devem ser adaptados aos deficientes perenes e ocasionais e aos idosos, pois se tivermos uma existência mais longa, todos terão dificuldades de acesso, se as questões de acessibilidade não forem prioridade dos governantes e empresários. A questão inclusiva não é somente um problema de grupos de minoria, mas de toda a população brasileira.
Reflita:
“A questão inclusiva não é somente um problema de grupos de minoria, mas de toda a população brasileira.”

domingo, 29 de maio de 2011

Nossa Senhora Auxiliadora - 24 de maio

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.

A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi "Ela (Maria) quem tudo fez", quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de Dom Bosco".

Escreveu Dom Bosco: "A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso".

                                                                           Fonte: Canção Nova
                         

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A família e a questão dos valores

       O mundo contemporâneo está passando por uma grande crise de valores. Na maioria das situações o ser humano não vive de acordo com os preceitos positivos, repassados pelas instituições sociais como a escola, a igreja e a família. No entanto desde os mais remotos tempos da história da humanidade, a questão dos valores já era discutida pelas autoridades e sábios das cidades. Na Idade Antiga o filósofo Aristóteles já afirmava que a virtude é um hábito, isto é, o exercício de atitudes positivas ao longo da vida humana. E Santo Agostinho na Idade Média, refletia que o ser humano tem o livre-arbítrio como parâmetro, para guiar suas ações na sociedade, mediante suas noções morais e religiosas.
      Atualmente os educadores vivem uma grande angústia nas escolas, pois a maioria dos educandos não tem um comportamento condizente com o ambiente escolar, transgredindo regras ditadas pela instituição. A transgressão de regras é resultante da falta de limites das crianças, pois na maioria das vezes, não são educadas de maneira correta, pelos seus responsáveis. A grande maioria dos pais são frutos de uma educação autoritária e por não concordarem com essa forma de criação, não ditam regras para seus filhos e os mesmos tornam-se seres sem parâmetros éticos e morais.  A família passou de autoritária a uma instituição sem regras, pois muitos pais hoje já foram criados sem limites e transmitem esses valores para muitas crianças da sociedade atual.
     A maioria dos problemas que acontecem na sociedade atual é resultante da má educação das crianças, em seus lares.  A violência é um dos fatores sociais mais preocupantes, pois as pessoas são agredidas fisicamente e verbalmente em todos os âmbitos sociais. A chacina da escola de Realengo chocou a opinião pública do Brasil e do mundo, pois uma pessoa sem tratamento correto tirou a vida de doze jovens, com grandes perspectivas de futuro pela frente. Outro fato alarmante aconteceu em uma universidade particular de Belo Horizonte, onde um professor foi assassinado por um aluno, devido a uma nota baixa em sua disciplina. Nos mais diversos lugares, a vida vale muito pouco, no mundo atual. E essa situação é decorrente de valores consumistas, que destroem a moral social.
    Segundo o filósofo Aristóteles, a melhor educação está no justo meio, ou seja, através do diálogo e não do autoritarismo ou da ausência total de regras.  Mas infelizmente, grande parte dos lares, não são regidos por esse princípio ético. No entanto algumas famílias tem educado seus filhos mediante valores cristãos, através do diálogo. A família é a instituição mais importante na construção de uma sociedade mais harmônica e feliz.

Reflita: “O grande ser humano, é fruto de uma família bem estruturada.”

Professora de Filosofia, Sociologia e Metodologia

sábado, 9 de abril de 2011

O Planeta em Estado de Alerta - 2

 

A campanha da Fraternidade 2011 tem como tema: Fraternidade e a Vida no Planeta e lema: A criação geme em dores de parto e tem como objetivo despertar em todos os segmentos da sociedade, atitudes concernentes com a recuperação e conservação do meio ambiente em que vivem. Em todos os cantos do planeta, a natureza está em um processo de destruição cotidiana e gradativa.

O tsunami do Japão é um dos casos mais alarmantes do ano de 2011, pois um país tão avançado tecnologicamente foi invadido por ondas de proporções muito violentas e destruidoras. A estimativa de mortos gira em torno de 27 mil, um verdadeiro genocídio. A força da natureza foi implacável com os habitantes desse país, pois cidades inteiras foram dizimadas e muitos lugares ficaram sem água potável, eletricidade e sem comida. Uma nação destruída pela fúria brutal da natureza.

O Japão é um dos países mais desenvolvidos e poluidores do planeta, pois a equação do capitalismo é marcada pela destruição. Desde a Revolução Industrial na era moderna, os países mais ricos vêm destruindo a natureza, em prol do desenvolvimento tecnológico e científico. Os Estados Unidos também se destaca como um dos países mais poluidores do mundo, devido à revolução tecnológica do país e a falta de consciência ambiental. Os países desenvolvidos são os maiores responsáveis pelas grandes catástrofes ambientais do planeta.

No entanto, países em desenvolvimento como o Brasil, já produzem muito lixo, desrespeitam a natureza, também em nome de um progresso avassalador, que é próprio do capitalismo. Na Campanha da Fraternidade os temas do meio ambiente estão sendo discutidos em todos os cantos do país, pois o brasileiro testemunha todos os anos, grandes enchentes em todas as regiões do Brasil e outros desastres ambientais provocados por atitudes inconscientes dos brasileiros. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) conclama todas as paróquias do Brasil, para uma ação em âmbito nacional.

A Paróquia de Nossa Senhora das Dores, sob a liderança do Pároco Padre Paulo Marcelo Daher Gomes Filho, em conjunto com todos os segmentos da sociedade está conscientizando o povo dorense da urgência de mudança de atitudes em relação ao meio ambiente, em prol de uma cidade mais limpa, organizada e em harmonia com o meio ambiente. As escolas estão trabalhando nas missas da Campanha da Fraternidade, conscientizando os dorenses sobre a questão ambiental.

OBS: No dia quinze de abril de 2011(sexta-feira) às 8:00h da manhã, haverá uma grande passeata para a culminância dos temas trabalhados durante a Campanha da Fraternidade. Todos estão convidados...

Reflita: “O cuidado com o meio ambiente é fundamental para a sobrevivência humana na terra”.

Contato: Sirlene Aliane (Professora de Filosofia e Sociologia)
sirlenealiane@yahoo.com.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Planeta Terra em estado de alerta!!!

          A campanha da fraternidade de 2011, elaborada pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), tem como tema: Fraternidade e Vida no planeta e lema: A criação geme em dores de parto (Rm 8,22). A concretização dessa proposta tem como cerne, o apelo à sociedade para os problemas ambientais do Brasil e do planeta. O meio ambiente não se restringe apenas à natureza, mas a todos os ambientes habitados pelo ser humano. E existe urgência em organizar estratégias para melhorar o meio ambiente brasileiro.
            A igreja católica em união com outras igrejas, em um movimento ecumênico, conclama todos os segmentos brasileiros, para ações de conscientização e concretização de ações em prol do meio ambiente em que vive. A escola como disseminadora do saber aos educandos, é um dos segmentos centrais dos trabalhos de conscientização na sociedade dorense. O pároco da cidade, Padre Paulo Marcelo Daher Gomes Filho, em uma reunião com os catequistas e os educadores da cidade, propôs que em todas as escolas da comunidade acontecessem trabalhos de conscientização com crianças, adolescentes e adultos em todo o tempo da campanha da fraternidade e que os educadores e educandos apresentassem nas missas o conteúdo trabalhado nas escolas.
            A proposta do pároco é mais ampla, pois propõe que as escolas juntamente com outros segmentos da sociedade dorense realizassem uma ação concreta em prol do meio ambiente na cidade. E em conjunto os educadores, decidiram que seria feito um planejamento para paralisar a voçoroca que existe na área denominada, de complexo. A voçoroca é um acidente provocado pelo desmatamento da natureza, isto é, invasão humana. O problema ambiental é muito grave, pois com a incidência das chuvas o "buraco" aumenta e as casas da região ficam ameaçadas de trincas e mesmo de desabamentos, como o que aconteceu na região Serrana do Rio de Janeiro. Se vocês acham que é um exagero, observem o aumento do buraco, ao longo dos tempos.
            Esse problema ambiental denominado como voçoroca, o consumismo, a produção e destinação do lixo, o uso das sacolas plásticas e a sujeira dos córregos e etc., serão debatidos e trabalhados nas escolas e apresentados nas missas. A culminância do trabalho juntamente com todos os segmentos será em uma passeata até a voçoroca para plantar árvores nativas, para impedir a proliferação do buraco, mas o que já desmoronou até o momento é irreversível. Espero que os segmentos unidos, em todas as cidades do Brasil, consigam atingir grandes objetivos em prol do meio ambiente.
"A união de todos os segmentos, é fundamental para a melhoria do meio ambiente em todo o planeta."
                                                           Sirlene Aliane                                            

quarta-feira, 9 de março de 2011

Campanha da Fraternidade 2011

    
                  

 O cartaz possui dois planos. Ao fundo observa-se uma fábrica que solta fumaça, poluindo e degradando o ambiente, deixando o céu plúmbeo, intoxicado e acinzentado.

A figura do rio com a água escurecida e suja representa também a parte natural sendo devastada, influenciando no aparecimento das enchentes e no aumento do nível do mar, ações estas provocadas pelo ato errado do homem.

Em contraste a isso, vemos em primeiro plano uma mureta, onde em meio à devastação ainda existe vida. Nela, um pequeno broto e um cipreste (hera), com suas raízes incrustadas, criando um microecossistema, ainda insistem em viver mesmo diante de um cenário áspero. Sendo, portanto, referência ao lema: "A criação geme em dores de parto" (Rm 8,22).

Apesar de todo o sofrimento que a criação enfrenta ao longo dos tempos, de todos os seus 'gritos de dor' - a vida rompe barreiras e nos mostra que ainda existe esperança, representada pela borboleta, que mesmo com uma vida curta, cumpre o seu importante papel no ciclo natural do planeta.
                                                                                                      
                                                                                                                             Fonte: Portal Kairós

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Nossa Senhora de Lourdes

Quando saiu naquela fria manhã de 11 de fevereiro de 1858 para buscar lenha, a jovem Bernadete Soubirous, então com 14 anos, não imaginava o que estava para acontecer. Enquanto descansava á entrada da gruta de Massabielle, uma luz suave vinda de dentro lhe chamou a atenção. Iniciava-se ali uma série de encontros com aquela que, depois, se revelou sendo a " Imaculada Conceição". O encontro da pobre Bernadete com aquela mulher "vestida de branco" iria transformar aquele local num dos mais importantes centros de peregrinação mariana no mundo. Isto se deu quando Nossa Senhora pediu a Jovem na décima terceira aparição que pedisse aos sacerdotes para que levasse o povo até aquela gruta em procissão e que á construisse uma Capela em sua devoção. Muitas curas foram feitas pela intercessão de Nossa Senhora de Lourdes. O apelo á oração e á conversão durante suas aparições e os vários testemunhos de fé, continuam atraindo cada vez mais mais fiéis a Lourdes, na França; onde se encontra hoje o Santuário em sua devoção.


                                    Oração a Nossa Senhora de Lourdes

                  Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes, que vos dignastes aparecer a Bernadette, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala, e nós falamos com ele, ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma que nos ajudem a conservar-nos sempre unidos a Deus.
Nossa Senhora da gruta de Lourdes, dai-me a graça que vos peço e tanto preciso (pedir a graça). 

                             Nossa Senhora de Lourdes, Rogai por nós!
                                                       Amém.                                

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão


 O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é, na Igreja Católica, um leigo a quem é dada permissão, de forma temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis, na missa ou em outras circunstâncias, quando não há um ministro ordenado (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer.
Chamam-se extraordinários porque só devem exercer o seu ministério em caso de necessidade, e porque os ministros ordinários (isto é, habituais) da comunhão são apenas os fiéis que receberam o sacramento da ordem. Na verdade, é a estes que compete, por direito, distribuir a comunhão. Por esse motivo, o nome dessa função é ministro extraordinário da comunhão, e não da Eucaristia, visto que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.
Os ministros extraordinários da comunhão surgiram na Igreja Católica após o Concílio Vaticano II, como resposta à escassez de ministros ordenados, e à necessidade de pessoas que pudessem auxiliar os ministros ordenados na distribuição da comunhão em diversas circunstâncias, tarefa que para muitos se tornava demasiado extenuante devido ao tempo e esforço despendido. A introdução de ministros leigos que pudessem auxiliar na ausência de outros ministros ordenados teve como finalidade trazer mais eficácia e dignidade à distribuição da Eucaristia.
Os ministros extraordinários da comunhão são escolhidos entre a comunidade cristã respectiva. Devem ser pessoas idôneas e com boa prática cristã. Na maior parte das dioceses, os candidatos, antes de assumirem as suas funções, recebem uma formação litúrgica e doutrinal que lhes permita exercer a sua função com a máxima dignidade e decoro.
No fim de tal formação são admitidos pelo bispo, ou sacerdote da paróquia, às funções para que foram escolhidos, o que em alguns casos é feito numa celebração litúrgica. Normalmente, a função é atribuída por um determinado prazo, que geralmente pode ser renovado.
(Fonte: Wikipédia).
É função do ministro da comunhão cuidar dos objetos sagrados, tais como a âmbula, corporal, sanguinho, teca, ostensório e cuidar para que o Sacrário esteja sempre cheio de hóstias consagradas para as celebrações e para as orações cotidianas. A principal função do Ministro é levar a sagrada comunhão e uma palavra de conforto e esperança até os enfermos e àqueles que não podem ir às missas. Em nossa paróquia (Nossa Senhora das Dores) é realizado um excelente trabalho, pois todos os ministros exercem sua função com muito zelo e respeito pela eucarístia.
Durante cada mês do ano os ministros se encontram em reuniões e adorações que são promovidas pelo próprio ministério a fim de estarem “ discutindo” para uma melhora do ministério. Durante as reuniões são feitas as escalas das missas para que mantenham a ordem nas celebrações não deixando assim faltar ministros em nenhuma das celebrações. Quando um determinado ministro não pode comparecer à celebração para a qual foi designado, o mesmo se encarrega de chamar outro para substituir.
Os ministros extraordinários da sagrada comunhão têm como padroeiro São Tarcísio, um santo que foi um exemplo de total entrega a Cristo.